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analgésicos

Será que você está guardando um grande vilão no armário?! Analgésicos: Saiba mais sobre o que está por trás das bulas!

Solução rápida para a dor, os analgésicos não costumam faltar em nossa farmácia doméstica.

Mas o uso abusivo desses remédios pode trazer sérias consequências, que podem (e devem) ser evitadas.

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O uso indiscriminado de analgésicos e anti-inflamatórios, como paracetamol, diclofenaco e ácido acetilsalicílico, vendidos atualmente sem receita, somado à falta de orientação médica, provoca exageros preocupantes.

O paracetamol está na mira das autoridades americanas, pois é, sozinho, a causa de pelo menos 80 mil internações no país. Segundo um estudo da Universidade de Edimburgo, na Escócia, revela que mesmo em pequenas doses, se tomado frequentemente, traz sérios danos para o fígado.

O diclofenaco, por sua vez, recentemente foi associado com um maior índice de mortes por infarto.

Até mesmo o tão conhecido ácido acetilsalicílico, introduzido nas farmácias em 1899, quando tomado sem critério, pode levar a hemorragias no intestino e assim, à anemia.

Conheça as indicações e as reações adversas de alguns desses analgésicos mais comuns:

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO: Geralmente usado para dor, febre e até na prevenção de infartos, ele pode, em excesso, originar náuseas, vômitos, sangramentos internos e zumbido. Também fomentaria úlceras e alergias.

PARACETAMOL: Ele é potencialmente nocivo ao fígado- há situações em que contribui para falência hepática, erupções na pele, urticária, choque anafilático e broncoespasmos. Mas, engolido com critério, aplaca dores e baixa a temperatura.

DICLOFENACO: É o anti-inflamatório não hormonal mais vendido no mundo para alívio de incômodos. Entretanto, exagerar na dose suscita vômitos, náusea, diarreia, lesões no esôfago e, o mais preocupante, um risco maior de cardíacos infartarem.

IBUPROFENO: Atenua febre, dores e inflamações. Por outro lado, o uso excessivo não raro deflagra enjoo, diarreia e constipação. Ocasionalmente favorece a insônia e a insuficiência renal.

PIROXICAM: Recomendado para desconfortos e inflamações, também está associado a panes gastrointestinais, que vão de estomatite a úlceras e sangramento. Reações hepáticas também foram relatadas.

DIPIRONA: Indicado principalmente contra enxaquecas e febre. Foi proibido nos Estados Unidos, Canadá e em países europeus devido à sua associação com aplasia medular, uma alteração grave no funcionamento da medula óssea.

Infelizmente no Brasil o uso desses remédios tem crescido a cada ano. A necessidade da utilização prolongada deles reflete que provavelmente há algo mais sério no organismo e que a ajuda de um médico é necessária.

A busca de alternativas não medicamentosas pode funcionar bem e deve ser empregada quando possível. A acupuntura funciona bem contra problemas musculares e articulares e cefaleias tensionais.

A alimentação saudável tem seu papel importante, pois comer fontes de ômega-3, como salmão ou atum, fomenta a produção de substâncias que ajudam a reparar e desinflamar os tecidos.

A prática de esportes, apesar de saudável, comumente culmina em desconfortos – caso o ritmo seja muito desgastante. Para evitar recorrer frequentemente aos analgésicos, o Dr. Ivan Pacheco, ortopedista, recomenda evitar intensidades altíssimas, bem como investir nos exercícios de reforço muscular. Essa estratégia deixa o corpo resistente aos trancos e aos movimentos bruscos que ocorrem durante a realização de várias modalidades.

Portadores de dores crônicas, idosos e crianças merecem atenção especial antes de tomar analgésicos. O ideal é a consulta prévia ao médico.

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